Chesterton
Em um lugar escondido da costa jônica que dá frente a Creta e ao Arquipélago, elevava-se uma cidade, que chamaríamos, hoje, povoação fortificada. Chamava-se Ilion; depois, chamou-se Tróia, e seu nome vibra para sempre na memória dos homens. Um poeta que foi, talvez, mendigo e cantor ambulante, sem dúvida iletrado, e que a lenda apresenta como cego, compõe um poema, cujo assunto era a guerra que os gregos fizeram a esta cidade para reconquistar a mais bela mulher do mundo.
Que a mais bela mulher do mundo tenha habitado essa aldeia pode parecer lendário. Que o mais formoso poema do mundo fosse inventado por um homem, que não vira mais que essa aldeia, é um fato histórico. Assegura-se, em verdade, que a obra pertence ao período em que a cultura estava em seu ocaso. Se assim é, eu pergunto: que produziria, então, em seu apogeu?
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