“Contenham esse avanço... Façam qualquer coisa, por menor que seja... Mantenham aberta ainda que seja uma só porta dentre cem, pois conquanto que tenhamos pelo menos uma porta aberta, não estaremos numa prisão.”
(G.K.C)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Meu lar, meu castelo

Há quase dois anos, postei uma interessante citação de William Pitt, onde enaltecia o valor de nosso lar, dizia ele:

"O lar de um homem é o seu castelo. O homem mais pobre desafia, em sua casa, todas as forças da coroa. A sua cabana pode ser muito frágil, o teto pode tremer, o vento pode soprar entre as portas mal ajustadas, a trombeta pode penetrar, mas o Rei da Inglaterra não pode nela entrar".

Para a minha surpresa, achei um comentário de Chesterton sobre essa citação, que a complementa de forma extraordinária. Comenta Chesterton:

"O homem que disse que a casa de um Inglês é o seu castelo disse muito mais do que ele pensou. O Inglês pensa na sua casa como algo fortificado, e provisionado, e as grandes ameças que vêm sobre ele é o cerne de sua origem romântica. Neste sentido, ele seria mais forte nas noites de inverno mais selvagens, quando o portão trancado e a ponte elevadiça levantada obstrui não somente os de fora, mas também os dentro. A casa do Inglês é quase sagrada, não meramente quando o Rei não pode entrar, mas também quando o Inglês não pode dela sair".

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