Há quase dois anos, postei uma interessante citação de William Pitt, onde enaltecia o valor de nosso lar, dizia ele:
"O lar de um homem é o seu castelo. O homem mais pobre desafia, em sua casa, todas as forças da coroa. A sua cabana pode ser muito frágil, o teto pode tremer, o vento pode soprar entre as portas mal ajustadas, a trombeta pode penetrar, mas o Rei da Inglaterra não pode nela entrar".
Para a minha surpresa, achei um comentário de Chesterton sobre essa citação, que a complementa de forma extraordinária. Comenta Chesterton:
"O homem que disse que a casa de um Inglês é o seu castelo disse muito mais do que ele pensou. O Inglês pensa na sua casa como algo fortificado, e provisionado, e as grandes ameças que vêm sobre ele é o cerne de sua origem romântica. Neste sentido, ele seria mais forte nas noites de inverno mais selvagens, quando o portão trancado e a ponte elevadiça levantada obstrui não somente os de fora, mas também os dentro. A casa do Inglês é quase sagrada, não meramente quando o Rei não pode entrar, mas também quando o Inglês não pode dela sair".
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