Chesterton
Inventaram uma expressão; uma expressão que é como mistura de água e óleo em duas palavras: “amor livre”, como se um amante alguma vez já tivesse sido ou pudesse algum dia vir a sê-lo. É da natureza do amor prender a si próprio... Os sábios modernos oferecem ao amante, com uma risada falsa e amarga, as maiores liberdades e a mais completa irresponsabilidade... Dão-lhe todas as liberdades exceto a liberdade de vender a sua liberdade, que é a única que o amante deseja.
Temos um retrato vivo desse estado de coisas na brilhante peça de Bernard Shaw The Philanderer (“O galanteador”). Charteris é um homem sempre esforçando-se por ser um amante livre, que é o mesmo que esforçar-se por ser um solteiro casado ou um negro branco. Perambula numa busca faminta por certo tipo de excitação que só poderá obter quando tiver a coragem de parar de perambular.
Um comentário:
Cara, seu blog é muito interessante. Chesterton, Lewis e como você conduz tudo. Fica a minha gratidão. Depois me manda seu email para uma troca de idéias. Abraço.
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