O amor é um algo desejado, e, dirá Platão, só se deseja aquilo que lhe falta, aquilo que não se possui. Portanto, o que se ama é aquilo que não se tem. Daí o grande sofrimento do amor, enquanto a falta domina. Se já não existe falta, temos qualquer outro sentimento, menos amor.
Nas palavras de Platão, o que é amar? "É carecer do que se ama e querer possuí-lo para sempre". Se amor é desejo e se desejo é carência, só podemos amar aquilo que não temos.
Mas a essência do desejo não é a falta. Há vários tipos de amores e o que eles têm em comum não é a falta. Amor aos pais, amor aos filhos, amor aos lugares, amor pelos amigos... Na verdade o que esses tipos de amor têm em comum é a alegria, o regozijo. Não é por faltar que eu amo, mas o que eu amo é que, às vezes, me falta. O que vem primeiro é a alegria, o desejo, a vontade e não a falta. "Há uma felicidade em mim, cuja causa é você", isso é o amor. Adeus, Platão.
Nas palavras de Platão, o que é amar? "É carecer do que se ama e querer possuí-lo para sempre". Se amor é desejo e se desejo é carência, só podemos amar aquilo que não temos.
Mas a essência do desejo não é a falta. Há vários tipos de amores e o que eles têm em comum não é a falta. Amor aos pais, amor aos filhos, amor aos lugares, amor pelos amigos... Na verdade o que esses tipos de amor têm em comum é a alegria, o regozijo. Não é por faltar que eu amo, mas o que eu amo é que, às vezes, me falta. O que vem primeiro é a alegria, o desejo, a vontade e não a falta. "Há uma felicidade em mim, cuja causa é você", isso é o amor. Adeus, Platão.
Um comentário:
Gostei do texto. O tema "amor" vem ganhando mais frequência nas suas postagens e o discursos racional já não é tão enfático. Isso é bom...rs. Bjo!
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