“Contenham esse avanço... Façam qualquer coisa, por menor que seja... Mantenham aberta ainda que seja uma só porta dentre cem, pois conquanto que tenhamos pelo menos uma porta aberta, não estaremos numa prisão.”
(G.K.C)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Não é o que você está vendo *

O que é ciência?

"Ciência é o conjunto organizado de conhecimentos relativos a determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos, e um método próprio".

Vejamos então dois exemplos de cientistas renomados de como aplicar a ciência para investigação dos fatos:

Em seu livro O Relojoeiro Cego, Richard Dawkins [um dos maiores nomes do evolucionismo na atualidade] escreveu que “a biologia é o estudo das coisas complexas que dão a impressão de ter um design intencional”. Isto é, mesmo que você tenha um conhecimento empírico, através da experiência e observação dos fatos, de que existe um design na natureza, esqueça! É só impressão...

No livro Superforça, Paul Davies, famoso cientista evolucionista, nos diz que "O fato do universo ser criativo e que suas leis permitiram o surgimento e desenvolvimento de estruturas complexas ao ponto da consciência é para mim uma evidência poderosa de que existe algo por detrás disso tudo. A impressão de um projeto (design) é impressionante." Davies fala de "impressão", porque, apesar da evidência dos fatos, ele também nega um projeto inteligente.

Não faz muito tempo, os intelectuais achavam que o mais importante era avaliar a conclusão pelo método que fora empregado para se chegar até ela. Caso o método fosse aprovado, a conclusão receberia aceitação, mesmo que provisória. Hoje em dia, infelizmente, o que se avalia é se o método conduz a uma conclusão já pré-definida, em conformidade com o consenso institucional firmado em torno de grandes personalidades. Se não chegarmos à conclusão que eles querem, nosso método é errado e passarão a usar de ironia ao se referir a nós. A ciência, para eles, mesmo que neguem essa afirmação, tem o compromisso de encontrar e endossar explicações naturalistas para todos os fenômenos, independente dos fatos. Seguem direitinho o conselho de Francis Crick de que "os biólogos devem sempre manter em mente que o que vêem não foi projetado, e sim evoluiu."

O comportamento de tais cientistas é resumido nas palavras de um dos grandes defensores do evolucionismo, Richard Lewontin, de Harvard: "Não podemos permitir um Pé Divino na porta..."

Os cientistas que acreditam que a seleção natural originou o homem, crêem não por evidências, mas apesar das evidências. Arraigados a uma filosofia naturalista e cheias de preconceitos, suas mentes, diante dos fatos, vez por outra alerta-os: Não é o que você está vendo!
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A proposta do Design Inteligente (DI) encontra sua origem no teólogo William Pailey, que em 1831 imaginou o seguinte: se ao caminhar por uma charneca ele encontrasse uma pedra, provavelmente não daria maior atenção a ela, supondo que a mesma se encontra ali desde os princípios dos tempos.

Todavia, se ele se deparasse com um relógio, a coisa mudaria de figura, pois o relógio não é um objeto simples como a pedra. Ele leva imediatamente à idéia do relojoeiro, isto é, de uma inteligência que o projetou.

Assim, a existência de seres e/ou estruturas biológicas organizadas no mundo natural levariam à idéia de uma inteligência superior, provando a existência de Deus. Em linhas gerais, o DI propõe a mesma coisa: o design existe na natureza, levando inevitavelmente à idéia do designer.

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