Até onde sei a razão origina-se no meu cérebro. Os conectivos, os pormenores, a lógica, a coerência... tudo é medido e pesado até se formar a idéia racional.
Mas de onde vem a emoção? Onde se origina essa sensação que desconsidera o mundo dos possíveis para entrar em um mundo mais vasto, onde o que importa não é o “se pode ser”, mas simplesmente o “ser”. De onde ela vem? Como despista nossa racionalidade ignorando tempos e distâncias?
Ah... pouco me importa!
Só a quero continuar sentindo...
“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido” (Clarice Lispector).
Um comentário:
A emoção, às vezes, parece não fazer sentido algum, mas a tentativa de racionalizá-la me angustia muito mais do que o fato de não compreendê-la.
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