Aquela mulher com jeitinho de menina,
De expressivos olhos e boca bem desenhada,
Que me seduz sem saber.
Que é ingenuamente irresistível.
Aquela fonte de palavras doces,
Que não é poetisa, mas, facilmente, é um poema;
Que confunde minhas idéias e sensações;
Que não é filósofa, mas dá motivos à filosofia alheia.
Aquela beleza que, ao vê-la, denuncio-me.
Sinto um frio na barriga.
Meu Deus! Quando a vejo não me contenho;
Meus olhos não guardam segredo.
Ela me faz de cauto, indiscreto;
De tímido, faz-me ousado!
Às vezes, chego a ter medo!
Um comentário:
Muito bom... ;D
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