“Contenham esse avanço... Façam qualquer coisa, por menor que seja... Mantenham aberta ainda que seja uma só porta dentre cem, pois conquanto que tenhamos pelo menos uma porta aberta, não estaremos numa prisão.”
(G.K.C)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sobre o voto não-obrigatório

Ontem li um artigo numa revista que falava sobre a não-obrigatoriedade do voto. O articulista exaltava a possibilidade de implantar-se o voto não-obrigatório no Brasil. O texto enfatizava uma série de vantagens virtuosas para o povo. Porém esqueceu-se o articulista de ressalvar as devidas diferenças entre os países, principalmente em relação ao nível de instrução da população.

A democracia é o melhor meio que encontramos para escolher nossos representantes e o voto obrigatório é a melhor forma de um povo carente de educação exercer a democracia, pois, não estando capacitados para fazerem escolhas conscientes, a obrigatoriedade de votar é uma maneira de distribuir uniformemente a culpa do erro ou o mérito do acerto nas escolhas.

O voto é o meio pelo qual elegemos, e sua obrigatoriedade é o meio pelo qual nos responsabilizamos individualmente pela escolha que fizemos.

A não-obrigatoriedade do voto é uma prerrogativa que só um povo com determinado nível de educação pode usufruir, pois a liberdade sem consciência das próprias responsabilidades torna-se anárquica.

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