Hoje em dia é muito comum a crítica aos valores morais. Dizem que vivemos em outra época e, por isso, tal e tal moralidade não cabe mais.
De certa forma, aqui e acolá, pode-se justificar esse pensamento, mas ele não é para ser abrangente, de forma alguma. Ele é exceção e não regra. No post anterior falei sobre as armadilhas das modernas filosofias. Eis o maior problemas delas. Querem destruir os valores morais que sempre se demonstraram certos - e aqui já serei criticado por falar em algo "certo". Essas filosofias tem como base a perigosa afirmação de que nada é certo e nada é errado, ou seja, não existe esse negócio de certo e errado. E ai, já não conseguem nem abrir a boca sem se contradizerem, pois quando dizem que certo e errado não existem, pretendem que essa afirmativa seja certa!
Se não existe um padrão, não se pode falar sem se contradizer, pois não tendo uma base de pensamento, torna-se incoerente. É por isso que, conforme falei no post anterior, precisamos nos livrar das armadilhas. Estamos muito ocupados para pensar, mas se não pensarmos estaremos livres demais para destruirmos o pensamento.
As filosofias modernas são incoerentes porque negam os padrões. Assim, oscilam de uma ponta à outra das possibilidades, sem que se defina com qualquer uma delas. O filósofo moderno condena o sheik árabe por desvirginar vinte mulheres, e em outro lugar ridiculariza as freiras por guardarem a virgindade. Ele escreve um livro criticando o governo por tratar as pessoas como animais selvagens e depois vai ao laboratório com outros cientistas para tentar provar que praticamente somos como os animais selvagens. "No seu livro sobre política ele ataca os homens por espezinharem a moralidade e no seu livro sobre ética ele ataca a moralidade por espezinhar os homens". Mal ele fala sobre o pessimismo do cristianismo por aceitar algumas fatalidades, censuram-no pelo otimismo de acreditar numa vida eterna. Reprovam a valentia das Cruzadas, ao mesmo tempo que riem da idéia da mansidão cristã de dar a outra face para baterem. Sem um padrão, o filósofo moderno, e todos os seus seguidores, tornam-se praticamente inúteis para qualquer propósito coerente de idéias, pois contradizem-se a cada instante. Ele rebela-se contra tudo, então "perde o direito de se rebelar contra qualquer coisa específica".
De certa forma, aqui e acolá, pode-se justificar esse pensamento, mas ele não é para ser abrangente, de forma alguma. Ele é exceção e não regra. No post anterior falei sobre as armadilhas das modernas filosofias. Eis o maior problemas delas. Querem destruir os valores morais que sempre se demonstraram certos - e aqui já serei criticado por falar em algo "certo". Essas filosofias tem como base a perigosa afirmação de que nada é certo e nada é errado, ou seja, não existe esse negócio de certo e errado. E ai, já não conseguem nem abrir a boca sem se contradizerem, pois quando dizem que certo e errado não existem, pretendem que essa afirmativa seja certa!
Se não existe um padrão, não se pode falar sem se contradizer, pois não tendo uma base de pensamento, torna-se incoerente. É por isso que, conforme falei no post anterior, precisamos nos livrar das armadilhas. Estamos muito ocupados para pensar, mas se não pensarmos estaremos livres demais para destruirmos o pensamento.
As filosofias modernas são incoerentes porque negam os padrões. Assim, oscilam de uma ponta à outra das possibilidades, sem que se defina com qualquer uma delas. O filósofo moderno condena o sheik árabe por desvirginar vinte mulheres, e em outro lugar ridiculariza as freiras por guardarem a virgindade. Ele escreve um livro criticando o governo por tratar as pessoas como animais selvagens e depois vai ao laboratório com outros cientistas para tentar provar que praticamente somos como os animais selvagens. "No seu livro sobre política ele ataca os homens por espezinharem a moralidade e no seu livro sobre ética ele ataca a moralidade por espezinhar os homens". Mal ele fala sobre o pessimismo do cristianismo por aceitar algumas fatalidades, censuram-no pelo otimismo de acreditar numa vida eterna. Reprovam a valentia das Cruzadas, ao mesmo tempo que riem da idéia da mansidão cristã de dar a outra face para baterem. Sem um padrão, o filósofo moderno, e todos os seus seguidores, tornam-se praticamente inúteis para qualquer propósito coerente de idéias, pois contradizem-se a cada instante. Ele rebela-se contra tudo, então "perde o direito de se rebelar contra qualquer coisa específica".
Um comentário:
Chamo isso de 'o mal do relativismo', pois tudo é relativo, tudo depende da ocasião... as coisas não são mais fixas, a "felicidade é moldada aos meus interesses...", "só quero para mim doutrinas que não me custem..." é um pouco triste a superficialidade de nosso cotidiano.
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